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Mulher, mãe, psicopedagoga... tantas e uma só! Única, como todas nós. A educação é paixão e auxiliar famílias nessa jornada sempre foi um prazer.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Próxima Parada

Ele a viu entrar no ônibus e rezou para que se sentasse ao seu lado.

Ela o fez...

"Será que chove?"

Ela sorriu.

Não, não chove: nem hoje, nem nunca mais!

O sol entrou pelo seu coração e o fez segurar sua mão.

Pouco tempo depois, passeavam pela praça.

Conheciam as famílias, marcavam a data.

Como ela estava linda em seu vestido de noiva!

E os filhos? Três... um menino e duas meninas... família feliz.

As crianças cresceram, belas formaturas, orgulhos do pai!

Como ela chorava ao ver cada um se casar, como ele a amava com a carinha inchada.

Compraram a sonhada casa de praia, se mudaram para lá depois da aposentadoria.

Sentados na varanda, tomando uma brisa agradável com cheiro de maresia.

Ele pegou sua mão e lembrou de tudo o que passaram juntos.

Viajou pelo tempo de maneira tão real que nem percebeu que ela descera naquele ponto.

Ela abriu sua sombrinha vermelha e sumiu na multidão.

De uma hora pra outra... Como chovia!


*bem que pode ser baseado em uma memória remota da poesia do Michael (que a gente acha que ele nunca me mostrou!) Hahaha

4 comentários:

Michael Genofre disse...

Caramba, Queisse... que susto! Saca essa minha poesia:

Amor, próxima parada.


Ele a viu no ponto de ônibus, Torceu para que ela embarcasse
E ela embarcou.

Ele orou e pediu em pensamento
Queria ela sentada perto
E ela se sentou

Ele elaborou mil e uma desculpas
Buscava uma abordagem
E ela o abordou

Fecha o vidro?

E mudo, a viagem ele prosseguiu.

Queisse disse...

Cacete! Isso é seu???
Putamerda... Hahaha
Plágiooooooo!
:P

Michael Genofre disse...

hahahaha

Não acredito em coincidências, mas essa foi notória. Mas, são diferentes.

A moça, no seu, é irônica, a minha é seca.

O protagonista no seu é mais apaixonado, mais viajandão. No meu, ele é mais acovardado.

Por fim, o sonho dele acaba quando não mais a vê. Na minha poesia, o sonho dele acaba e ela ainda está no ônibus.

Viu... diferentes.

Mas é tão cotidiana a cena, que imagino que devam existir aos milhares poesias como as nossas.

Vamos processá-las? kkkkkkkk

Beijão, de seu irmão!!

Queisse disse...

Cara, quando vc me contou, eu juro que não acreditei! Hahaha

Mesmo com tantas diferenças, a ideia é a mesma: somos tão parecidos assim?

:P