Ele a viu entrar no ônibus e rezou para que se sentasse ao seu lado.
Ela o fez...
"Será que chove?"
Ela sorriu.
Não, não chove: nem hoje, nem nunca mais!
O sol entrou pelo seu coração e o fez segurar sua mão.
Pouco tempo depois, passeavam pela praça.
Conheciam as famílias, marcavam a data.
Como ela estava linda em seu vestido de noiva!
E os filhos? Três... um menino e duas meninas... família feliz.
As crianças cresceram, belas formaturas, orgulhos do pai!
Como ela chorava ao ver cada um se casar, como ele a amava com a carinha inchada.
Compraram a sonhada casa de praia, se mudaram para lá depois da aposentadoria.
Sentados na varanda, tomando uma brisa agradável com cheiro de maresia.
Ele pegou sua mão e lembrou de tudo o que passaram juntos.
Viajou pelo tempo de maneira tão real que nem percebeu que ela descera naquele ponto.
Ela abriu sua sombrinha vermelha e sumiu na multidão.
De uma hora pra outra... Como chovia!
*bem que pode ser baseado em uma memória remota da poesia do Michael (que a gente acha que ele nunca me mostrou!) Hahaha
Quem sou eu
- Queisse
- Mulher, mãe, psicopedagoga... tantas e uma só! Única, como todas nós. A educação é paixão e auxiliar famílias nessa jornada sempre foi um prazer.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
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4 comentários:
Caramba, Queisse... que susto! Saca essa minha poesia:
Amor, próxima parada.
Ele a viu no ponto de ônibus, Torceu para que ela embarcasse
E ela embarcou.
Ele orou e pediu em pensamento
Queria ela sentada perto
E ela se sentou
Ele elaborou mil e uma desculpas
Buscava uma abordagem
E ela o abordou
Fecha o vidro?
E mudo, a viagem ele prosseguiu.
Cacete! Isso é seu???
Putamerda... Hahaha
Plágiooooooo!
:P
hahahaha
Não acredito em coincidências, mas essa foi notória. Mas, são diferentes.
A moça, no seu, é irônica, a minha é seca.
O protagonista no seu é mais apaixonado, mais viajandão. No meu, ele é mais acovardado.
Por fim, o sonho dele acaba quando não mais a vê. Na minha poesia, o sonho dele acaba e ela ainda está no ônibus.
Viu... diferentes.
Mas é tão cotidiana a cena, que imagino que devam existir aos milhares poesias como as nossas.
Vamos processá-las? kkkkkkkk
Beijão, de seu irmão!!
Cara, quando vc me contou, eu juro que não acreditei! Hahaha
Mesmo com tantas diferenças, a ideia é a mesma: somos tão parecidos assim?
:P
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