Coisas daquelas que ninguém sabe bem nem como, nem porquê...
Amor não tem textura, nem sabor. Carinho não tem barulho. Saudade não tem cor. Sorriso não tem cheiro...
Maria só percebeu que os sentidos não têm lá muito sentido no dia em que entrou na casa velha, quase abandonada há dois anos. Depois que a dona Luzia faleceu, ninguém mais teve coragem de entrar ali.
Maria se encheu de coragem de encarar as lembranças e entrou... abriu a porta, o rangido era o mesmo.
Abriu a janela e as cores do mundo tomaram a sala, ela quase conseguiu ver-se correndo e saltando no colo da avó. A cadeira de balanço ainda estava no mesmo lugar.
Agora ela viveria ali. Precisava de um canto para morar, há pouco voltou pra sua cidadezinha... um diploma e um regresso.
A mudança arrumada, sem mexer muito na decoração da casa, fazia sentir como se não estivesse só. Deu vontade de fazer bolo. Os ingredientes comprados na venda, como se nada fosse diferente (mesmo depois de tanto tempo), logo viraram massa no forno e delícia no prato de quem cantarolava uma cantiga esquecida nos anos fora.
Mais uma lição de dona Luzia, tão sábia, tão presente...
Amor é macio e doce. Carinho é canção de ninar. Saudade tem cor de morango. Sorriso tem cheiro de bolo...
Quem sou eu
- Queisse
- Mulher, mãe, psicopedagoga... tantas e uma só! Única, como todas nós. A educação é paixão e auxiliar famílias nessa jornada sempre foi um prazer.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
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6 comentários:
que lindo!
nossa, adorei seu narrativa...!
beijos.
aiiiiiiiiiii... eismemimmesmaaqui
Como é bom ter os amigos por aqui!!!
Tomaram que voltem sempre...
Beijos Jarbas, com um sonoro "bem vindo à turma"!
Beijos Sheila, com um "volta logo" porque a visitinha do outro dia não valeu!
Ei, eu quis dizer TOMARA que voltem sempre... hehehe
Muito doce este. Gostei.
Que bom que gostou, Nado...
Seu comentário tem gostinho de chocolate, para mim! Risos.
Beijos
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