Parou na janela e ascendeu um cigarro.
O som dos carros pareciam lhe arrombar a mente, estourar os tímpanos.
Qual a altura do seu apartamento?
Olhou pra baixo e viu o chão, de longe... pessoas pequenininhas andando na calçada.
Mais uma tragada.
Soltou a fumaça como se quisesse expulsar o que há de ruim dentro de si.
O que construira de bom até hoje?
Nada de palpável...
Nada no lugar certo... nessa atura da vida?
Olhou para o chão, outra vez.
Vontade de se largar no vazio.
Ficou com seus pensamentos.
A fumaça sumia no vento.
Deixou de sandices e foi dormir.
Esse não era o final à sua altura.
Quem sou eu
- Queisse
- Mulher, mãe, psicopedagoga... tantas e uma só! Única, como todas nós. A educação é paixão e auxiliar famílias nessa jornada sempre foi um prazer.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Próxima Parada
Ele a viu entrar no ônibus e rezou para que se sentasse ao seu lado.
Ela o fez...
"Será que chove?"
Ela sorriu.
Não, não chove: nem hoje, nem nunca mais!
O sol entrou pelo seu coração e o fez segurar sua mão.
Pouco tempo depois, passeavam pela praça.
Conheciam as famílias, marcavam a data.
Como ela estava linda em seu vestido de noiva!
E os filhos? Três... um menino e duas meninas... família feliz.
As crianças cresceram, belas formaturas, orgulhos do pai!
Como ela chorava ao ver cada um se casar, como ele a amava com a carinha inchada.
Compraram a sonhada casa de praia, se mudaram para lá depois da aposentadoria.
Sentados na varanda, tomando uma brisa agradável com cheiro de maresia.
Ele pegou sua mão e lembrou de tudo o que passaram juntos.
Viajou pelo tempo de maneira tão real que nem percebeu que ela descera naquele ponto.
Ela abriu sua sombrinha vermelha e sumiu na multidão.
De uma hora pra outra... Como chovia!
*bem que pode ser baseado em uma memória remota da poesia do Michael (que a gente acha que ele nunca me mostrou!) Hahaha
Ela o fez...
"Será que chove?"
Ela sorriu.
Não, não chove: nem hoje, nem nunca mais!
O sol entrou pelo seu coração e o fez segurar sua mão.
Pouco tempo depois, passeavam pela praça.
Conheciam as famílias, marcavam a data.
Como ela estava linda em seu vestido de noiva!
E os filhos? Três... um menino e duas meninas... família feliz.
As crianças cresceram, belas formaturas, orgulhos do pai!
Como ela chorava ao ver cada um se casar, como ele a amava com a carinha inchada.
Compraram a sonhada casa de praia, se mudaram para lá depois da aposentadoria.
Sentados na varanda, tomando uma brisa agradável com cheiro de maresia.
Ele pegou sua mão e lembrou de tudo o que passaram juntos.
Viajou pelo tempo de maneira tão real que nem percebeu que ela descera naquele ponto.
Ela abriu sua sombrinha vermelha e sumiu na multidão.
De uma hora pra outra... Como chovia!
*bem que pode ser baseado em uma memória remota da poesia do Michael (que a gente acha que ele nunca me mostrou!) Hahaha
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